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Poema-alívio

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Poema-alívio Será preciso me exilar em Buenos Aires para escrever o meu livro de poemas? exílio-poema? poema do exílio? Ou fugir para as montanhas azuis ao redor da cidade de Campos do Jordão? Para o campinho trás de casa Armado com cartucheiras e revólveres a caçar comanches e cheyennes? Mas... poemas não são feitos de perguntas. Nem são feitos de  saudades daqueles que ficaram esquecidos  nas esquinas do tempo. Nem são feitos para saciar a curiosidade  de saber d os segredos das árvores do peral. Poemas são feitos para aliviar a alma! Poema-fuga para a casa de Francisca, televizinha de Rin tin tin, cabo Rusty e tenente Rip Master protegidos do futuro incerto da incompreensão das coisas tolas, das coisas todas das palavras incertas, desnecessárias Poema insano D a manhã nublada e úmida Do avião que corta o céu em curva Do som que resta do avião que corta o céu azul das montanhas ao redor da cidade d